domingo, 16 de outubro de 2011

OIA - 8º Ano 13/10/2011

Atividade – Interpretação de documento histórico e imagens, pesquisa.
Tema: Escravidão negra no Brasil

1ª Parte
A partir da observação das imagens abaixo e de uma carta de alforria em anexo e da pesquisa e leitura da Lei Áurea, elabore um texto de no mínimo 30 linhas que melhor retrate a escravidão negra no Brasil. Redija seu texto cronologicamente diante dos fatos, ou seja, o que aconteceu primeiro e assim sucessivamente, até a “libertação” dos negros africanos.

2ª Parte
Já que escrevi libertação entre aspas, quando terminar seu texto responda a pergunta.
Porque escrevi dessa forma? Vou lhe dar uma dica, será que somos libertos? Pesquise o significado de alienação. Já comentei várias vezes nas minhas aulas que só a educação escolar oportuniza várias possibilidades de libertação do indivíduo.



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

OIA 7ºANO

1-Qual foi o motivo que levou Portugal a buscar uma nova rota para o Oriente?

2-A conquista da cidade de Constantinopla em 1453 pelos turcos otomanos tem haver com essa busca? Justifique sua resposta.

3-No que Cristovão Colombo acreditava? Segundo relatos da Antiguidade.

4-Quem foi Américo Vespúcio?

5-Quem foi o responsável pela primeira travessia do istmo do Panamá? Como foi feita?

6-O que é Istmo?

7-Atualmente, como é feita a ligação do oceano Atlântico com o oceano Pacífico na região do Panamá na América Central?

8-O que é astrolábio?

9-Escolha uma das questões e faça uma representação (desenho).

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

OIA - 8º ANO 29/9/2011

O que foi o período Regencial no Brasil?

Cite e explique cada conflito ou revolução ocorridas nesse período.

Pesquise uma imagem feita por Debret, cite a fonte e descreva a representação.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CASTELOS MEDIEVAIS

Tema: Castelos Medievais – Portugal

Baseado nas experiências vivenciadas pela aluna Letícia, na sua estada em Portugal, pudemos ter a oportunidade de conhecer alguns castelos medievais.
Na explanação da aluna, os alunos tiveram a oportunidade da interação com as imagens e os textos, foram surgindo questionamentos que a Letícia soube de forma articulada conduzir.
A apresentação foi mediada pelo professor de História Paulo Cesar e pela professora de História Marilena.


Solidariedade

O que é ser solidário?

Podemos lembrar que ser solidário é doar aquela peça de roupa que está dentro do guarda-roupa que enjoamos de usar ou aquele sapato ou tênis que está velho, motivados por campanhas do agasalho ou numa ação solidária em atendimento a pessoas flageladas, essas ações são importantes, tais como outras ações pontuais.
No entanto, doar ou compartilhar vai muito mais além do que descartar algo que você não usa mais e, desse modo, tornar-se solidário sistêmico, ou seja, que as ações solidárias façam parte de sua rotina, do seu cotidiano, ser solidário com seu par, com o meio ambiente, com o ecossistema e com os animais, para que isso reflita na sociedade cuja qual você se relaciona.
Ser solidário é um conjunto de ações articuladas que contribuem para uma convivência harmoniosa do mundo no qual vivemos em sociedade. O descartar dá lugar ao doar, a compartilhar e a ajudar.
A solidariedade envolve a sensibilidade das pessoas.
Quando falamos em sensibilidade, podemos perceber que ser solidário é algo mais profundo, que podemos compartilhar companhia e dar ouvidos a quem precisa.

Lembre-se.
“Ações solidárias, também, são atitudes que envolvem respeito aos animais, com o meio ambiente, com o patrimônio público e as pessoas.”

O objetivo desse tema é fazer com que você reflita acerca de suas ações diante da sociedade que precisa de você e você precisa dela.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A conquista espanhola

Como foi possível a tão poucos espanhóis dominarem milhares de indígenas?


Em primeiro lugar, no que se refere às civilizações Pré-Colombianas (maias/incas/astecas), um dos aspectos que facilitou o domínio espanhol foram as suas contradições internas presente nessas civilizações. Os impérios asteca, maia e inca dominavam vários povos de línguas, usos e costumes diferentes, obrigando-os a falar a mesma língua, a cultuar o deus Sol e a pagar tributos. Nesse contexto os espanhóis aliaram-se a povos dominados por esses impérios para derrotá-los.
As lutas entre as facções aristocráticas indígenas pelo domínio do poder constituem outra contradição interna que facilitou o domínio espanhol. O caso mais evidente foi a conquista do Peru, onde os espanhóis aproveitaram-se de luta pela divisão do império inca entre os irmãos Atahualpa e Huáscar.
Os conquistadores dos indígenas americanos foram, segundo o poeta Pablo Neruda, a espada, a cruz e a fome.
A espada simboliza a superioridade espanhola em armas de ataque e defesa. Os espanhóis utilizavam armas de fogo, desconhecidas pelos indígenas, como, por exemplo, os mosquetes e os arcabuzes, contra arcos, flechas e lanças, o que lhes permitia combater a distância, além de lhes garantir grande vantagem psicológica. Ainda, a utilização de cavalos, desconhecidos das civilizações pré-coloniais, permitia uma grande mobilidade aos conquistadores espanhóis.
Os cavalos “contribuíram para dar forças mágicas aos invasores ante os olhos atônitos dos indígenas”, que corriam amedrontados ou preocupavam-se em matá-los, deixando vivos os cavaleiros que aproveitavam para acabar com dezenas de índios.
A cruz refere-se à religião e ao papel por ela desempenhado na conquista da América Espanhola.
Antes da chegada dos espanhóis, profecias nos três impérios davam conta de sua queda. Estas profecias, segundo testemunhos indígenas, estavam confirmando-se através de determinados sinais. Assim, por exemplo, a invasão do branco foi tomada como a chegada de novas divindades, abalando o mundo mítico-religioso dos índios.
Com a crise das religiões indígenas, tornou-se mais fácil a introdução da religião cristã pelos jesuítas. O cristianismo, com seus novos hábitos religiosos, contribuiu para a desarticulação da vida sócio-econômica desses povos, pois a religião era o elemento unificador do seu modo de produção e vida.
A fome representa a imposição de novos métodos de trabalho compulsório, de deslocamentos forçados de uma região para outra, de cobrança de tributos e a introdução de doenças desconhecidas, como a cárie e as doenças venéreas, que contribuíram para dizimar as populações indígenas.
Dessa forma, Hernán Cortés conquistou o México dos astecas; Francisco Pizarro e Diego de Almagro iniciaram a conquista do Peru, Bolívia e Equador, derrotando os incas; bandos provenientes do México e das Antilhas conquistaram o que restava dos maias na América Central; Jiménez de Quesada, derrotando os chibchas, conquistou a Colômbia; Almagro e depois Pedro de Valdivia conquistaram o Chile dos araucanos e Pedro de Mendoza derrotou os charruas no Rio da Prata.


CÁCERES, Florival. História da América. São Paulo: Moderna, 1980, p. 31-32

domingo, 24 de julho de 2011

100 anos da "descoberta" de Machu Picchu

http://www.youtube.com/watch?v=vW8QodPAiSQ

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O relógio

ANA MARTINS MARQUES

De que nos serviria
um relógio?

se lavamos as roupas brancas:
é dia

as roupas escuras:
é noite

se partes com a faca uma laranja
em duas:
dia

se abres com os dedos um figo
maduro:
noite

se derramamos água:
dia

se entornamos vinho:
noite

quando ouvimos o alarme da torradeira
ou a chaleira como um pequeno animal
que tentasse cantar:
dia

quando abrimos certos livros lentos
e os mantemos acesos
à custa de álcool, cigarros, silêncio:
noite

se adoçamos o chá:
dia

se não o adoçamos:
noite

se varremos a casa ou a enceramos:
dia

se nela passamos panos úmidos:
noite

se temos enxaquecas, eczemas, alergias:
dia

se temos febre, cólicas, inflamações:
noite
aspirinas, raio-x, exame de urina:
dia
ataduras, compressas, unguentos:
noite

se esquento em banho-maria o mel que cristalizou
ou uso limões para limpar os vidros:
dia

se depois de comer maçãs
guardo por capricho o papel roxo escuro:
noite

se bato claras em neve: dia

se cozinho beterrabas grandes:
noite
se escrevemos a lápis em papel pautado:
dia

se dobramos as folhas ou as amassamos:
noite
(extensões e cimos:
dia

camadas e dobras:
noite)

se esqueces no forno um bolo amarelo: dia

se deixas a água fervendo
sozinha:
noite

se te cortas com papel ou feres o pé com vidro: dia

se ao comer com pressa queimas
o céu da boca:
noite

se pela janela o mar está quieto
lerdo e engordurado
como uma poça de óleo:
dia

se está raivoso
espumando
como um cachorro hidrófobo:
noite

se um pinguim chega a Ipanema
e deitando-se na areia quente sente ferver
seu coração gelado:
dia

se uma baleia encalha na maré baixa
e morre pesada, escura,
como numa ópera, cantando:
noite

se desabotoas lentamente
tua camisa branca:
dia

se nos despimos com ânsia
criando em torno de nós um ardente círculo de panos:
noite

se um besouro verde brilhante bate repetidamente
contra o vidro: dia

se uma abelha ronda a sala
desorientada pelo sexo: noite

de que nos serviria
um relógio?

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/il1007201111.htm

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A formação dos Estados europeus modernos

A partir do século XI, várias regiões da Europa iniciaram o processo de formação dos Estados modernos. O enfraquecimento do sistema feudal e o fortalecimento da burguesia foram fundamentais na formação dos Estados modernos europeus, por exemplo: Portugal, Espanha, França e Inglaterra.

A reconquista da Península Ibérica
Desde o início do século VIII, a Península Ibérica foi quase totalmente dominada pelos muçulmanos. Os cristãos que lá viviam ocupavam os territórios ao norte da península. As lutas dos cristãos pela retomada dos territórios da Península Ibérica ficaram conhecidas pelo nome de Reconquista.
A partir daí, aos poucos, os territórios que os cristãos reconquistavam na península deram origem a reinos como Leão, Castela, Navarra e Aragão.
Espanha surgiu da união de diversos reinos.
Portugal era um condado, chamado de Portucalense.

O nascimento das monarquias nacionais
A burguesia comercial precisava promover algumas reformas para impulsionar a atividade comercial. Havia um entrave em transportar as mercadorias, pois os comerciantes eram obrigados a cruzar vários feudos, cada feudo tinha uma autoridade e suas próprias leis.
Para facilitar o comércio, a burguesia passou a apoiar a transferência de poder para as mãos do rei. Desse modo o rei poderia unificar a moeda, as leis, os impostos e estabelecer um sistema de pesos e medidas únicos, facilitando os negócios, surgia aí o absolutismo, no qual o rei concentrava praticamente todos os poderes (centralização do poder).

Mercantilismo
Podemos definir o mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime. O governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um reino, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional.

Medidas:
Balança comercial favorável:
O esforço era para exportar mais do que importar, desta forma entraria mais moedas do que sairia, deixando o país em boa situação financeira.

Metalismo:
O ouro e a prata eram metais que deixavam uma nação muito rica e poderosa, portanto os governantes faziam de tudo para acumular estes metais. Além do comércio externo, que trazia moedas para a economia interna do país, a exploração de territórios conquistados era incentivada neste período. Foi dentro deste contexto histórico, que a Espanha explorou toneladas de ouro das sociedades indígenas da América como, por exemplo, os maias, incas e astecas.

Estímulo às manufaturas locais.
Produção de produtos locais.

Pacto colonial:
As colônias européias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles. Era uma garantia de vender caro e comprar barato, obtendo ainda produtos não encontrados na Europa. Dentro deste contexto histórico ocorreu o ciclo econômico do açúcar no Brasil Colonial.

domingo, 3 de julho de 2011

Europeus Colonizados

O mito do euro


No início havia a grande paz, na qual originou o Deus Neis, vivia entre o continente e o mar, desse contato surgiu uma névoa na qual se gerou um filho, desse filho oriundo da densa neblina e a paz gerou-se uma mulher, assim nasceu uma grande civilização.
Num dia nebuloso, há séculos de nossa era, um garoto da civilização Néia, chamado Bein, pois se a pensar, o que havia além daquela paz decretada. Cresceu com esse pensamento.
Os indivíduos da civilização Néia, com o passar dos anos, desenvolveram embarcações que utilizavam para ir e vir margeando o continente, tinham o conhecimento do entorno dessa porção de terra, conheciam outros povos, às vezes guerreavam por motivos banais, tinham seus líderes e, sobretudo, acreditavam num único Deus, Neis.
Mas, o que afligia o já jovem Bein era que seu povo poderia expandir a paz decretada além da névoa salina. Os homens mais fortes construíram uma embarcação jamais vista de tamanho, poderiam abastecê-la de milho e batata e ir muito longe com ela, com os ventos soprando para o oeste.
Numa primeira viagem, seguindo a constelação rumaram a oeste, atingiram algumas porções de terras não muito grandes, no entanto, cada vez mais longe perceberam que a quantidade de água era infindável, resolveram voltar, pois desenvolveram uma técnica de marcação dos pontos de navegação.
Após alguns anos, Bein, motivado pela sua curiosidade, resolveu margear a porção de terra na qual eles habitavam, logo percebeu que era maior do que todos imaginavam. Bein encontrou outros povos, teve contato com outros alimentos, objetos e outras culturas. Aí pôde abastecer-se com os suprimentos necessários e se pôs a navegar.
Seguindo rumo mais a leste, por intuição, percebeu as correntes marítimas, algo lhe dizia que havia outros povos além mar, navegando mais ao norte num oceano interminável, logo aportou em terras firmes, mal sabia ele que estava no continente europeu.
Deparou-se num mundo diferente do seu, com muitas guerras, homens ambiciosos, líderes com poderes absolutos, até se pressupondo maiores do que seu Deus, Neis.
Bein tinha adornos de ouro e prata, que um artesão de sua aldeia lhe havia feito, tão logo notado pelos nativos gerou um alvoroço de entusiasmo, de onde sairia aquele homem com adornos em ouro? Metal conhecido e tão desejado pelos europeus. Bein foi reverenciado como um deus, pois, havia trazido nos porões da embarcação muito milho, batata e mais alimentos que os famintos não conheciam e se adaptaram muito bem ao clima daquela nova terra descoberta por Bein, àquela civilização descoberta estava em constantes guerras há anos e sua população estava morrendo de fome e pragas.
Começa aí um processo de aculturação da civilização Néia, cujo Deus originou-se de uma grande paz.

Autor desconhecido

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Afinal, por que conhecermos a história da África?

Porque é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos. É buscar romper as relações do escravismo criminoso que se perduram até a atual sociedade e na educação brasileira.
Tentar beber do nascedouro do saber, do berço da humanidade, de povos africanos é, segundo Santomé (1995), buscar afastar as armadilhas ideológicas do preconceito, da discriminação de gênero, das etnias oprimidas, do recalque, da exclusão social, desvendando algumas situações que são silenciadas e que normalmente se colocam como problemáticas da sociedade que se encontra na escola.
A importância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana, portanto, não se restringe à população negra e indígena, dizem respeito a todos os brasileiros.
Muitos negros são mestiços resultantes da miscigenação entre negros e brancos, negros e índios. No censo brasileiro, os mestiços são classificados como pardos, mas alguns deles, por decisão política ou ideológica se consideram negros ou afro-descendentes.

A ideologia da inferioridade, além de causar a auto-rejeição, a não aceitação do outro assemelhado étnico e a busca do branqueamento, internaliza nas pessoas de pele clara uma imagem negativa do negro, que as leva a dele se afastarem, ao tempo em que vêem, na maioria das vezes, com indiferença e insensibilidade a sua situação de penúria e o seu extermínio cultural e físico. (SILVA, 2004, p. 36).

O brasileiro precisa conhecer profundamente as suas raízes sociológicas. Principalmente, as contribuições que recebeu do povo negro em diferentes períodos, de importância decisiva para a formação de uma grande nação como a nossa e em áreas tão primordiais ao desenvolvimento humano como a social, econômica e política. Os negros trouxeram para o Brasil suas crenças, religiões, devoções, suas músicas, seus hábitos de família, seu vocabulário. Os negros são a essência desta sociedade e a sua história se confunde e se amálgama, assim como a miscigenação de povos que gerou o brasileiro, com a própria História do Brasil.
Portanto, por mais que se estude a História do Brasil, não se conhece em profundidade, por meio dos livros escolares, toda a influência que o país recebeu de nações africanas ao longo de sua tão curta história para sermos quem nós verdadeiramente somos. O brasileiro é o resultado da diversidade de culturas e da miscigenação de povos.

Bibliografia:
SANTOMÉ, Jurjo Torres; SILVA; Tomas Tadeu (Org,). Alienígena na sala de aula- uma introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
SILVA, Ana Célia da. Movimento negro brasileiro e sua trajetória para a inclusão da diversidade étnico-racial. Revista FAEEBA, Salvador, v.11, n.17, p. 139-152, jan./jun.2002. Disponível em acesso em 7/set./2010.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO

Jô Soares


O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui,
agradeça a ele!

Esta é para ser repassada mesmo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Islamismo

O islã nasceu na Península Arábica, no século VII, fundado pelo profeta Maomé. Como o cristianismo e o judaísmo, o islã é uma religião monoteísta, o que contraria a tradição politeísta dos antigos árabes, o marco de fundação do islã é a Hégira, episódio em que Maomé, fugindo dos perseguidores saiu de Meca e refugiou-se em Medina. Os ensinamentos de Maomé estão contidos no Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos. Em poucos anos, o islã se difundiu pelo oriente e transformou-se, mais tarde, em uma religião internacional. Um dos primeiros instrumentos de difusão no islã foi a jihad, que significa esforço em favor de Deus.

Os árabes na Península Ibérica

No século VIII , os árabes conquistaram quase toda a Península Ibérica e lá permaneceram por mais sete séculos.
Sob domínio muçulmano, o comércio, a agricultura e as cidades tiveram um grande desenvolvimento.
Na Península Ibérica, os muçulmanos consentiram que a população mantivesse as tradições cristãs e judaicas, desde que passagem impostos especias.
Em cidades como Toledo, Granada e Sevilha na atual Espanha, conviveram seguidores das 3 religiões , um dos melhores exemplos de tolerância religiosa na idade Média.
No campo da cultura, o destaque foram as obras arquitetônicas. Mesquitas, palácios e residências com características orientais registra até hoje a presença muçulmana na península.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Texto: História dos dois que sonharam

“O historiador árabe El Ixaqui narra este acontecimento:
Contam os homens dignos de fé (porém somente Alá é onisciente e poderoso e misericordioso e não dorme) que existiu no Cairo um homem possuidor de riquezas, porém tão magnânimo e liberal que as perdeu todas, menos a casa de seu pai, e que se viu forçado a trabalhar para ganhar seu pão. Trabalhou tanto que o sono o rendeu certa noite debaixo de uma figueira de seu jardim, e viu no sonho um homem encharcado que tirou da boca uma moeda de ouro e lhe disse: ‘Tua fortuna está na Pérsia, em Isfarrã, vai buscá-la’. De madrugada, acordou, empreendeu a longa viagem e enfrentou os perigos dos desertos, das naus, dos piratas, dos idólatras, dos rios, das feras e dos homens. Chegou por fim a Isfarrã, mas no recinto dessa cidade a noite o surpreendeu, e ele parou para dormir no pátio de uma mesquita. Havia, junto à mesquita, uma casa, e, por decreto de Deus Todo-Poderoso, uma quadrilha de ladrões atravessou a mesquita e se meteu na casa, e as pessoas que dormiam acordaram com o barulho dos ladrões e pediram socorro.
Os vizinhos também gritaram, até que o capitão dos vigias daquele distrito acudiu com seus homens, e os bandidos fugiram pelo terraço. O capitão fez revistar a mesquita, e nela deram com o homem do Cairo e lhe infringiram tantos e tais açoites varas de bambu que ele esteve perto de morrer. No segundo dia, recobrou os sentidos no cárcere. O capitão mandou buscá-lo e disse: ‘Quem és tu e qual tua pátria?’ O outro declarou: ‘Sou da famosa cidade do Cairo e meu nome é Mohamed El Magrebi’. O capitão perguntou-lhe: ‘O que o trouxe à Pérsia?’ O outro optou pela verdade e lhe disse: ‘Um homem ordenou-me, em sonho, que viesse a Isfarrã porque aí estava a minha fortuna. Já estou em Isfarrã e vejo que essa fortuna prometida devem ser os açoites que tão generosamente me deste’.
Ante semelhantes palavras, o capitão riu até mostrar seus dentes do siso e acabou por lhe dizer: ‘Homem desatinado e crédulo, três vezes sonhei com uma casa no Cairo, em cujo fundo há um jardim, e no jardim um relógio de sol e depois do relógio uma figueira, e após a figueira uma fonte, e sob a fonte um tesouro. Não dei o menor crédito a essa mentira. Tu, no entanto [...], tens errado de cidade em cidade, na fé de teu sonho. Que eu não volte a te ver em Isfarrã. Toma estas moedas e vai-te’.
O homem pegou-as e regressou à sua pátria. Debaixo da fonte de seu jardim (que era a mesma do sonho do capitão) desenterrou o tesouro. Assim Deus lhe deu bênçãos e o recompensou e o exaltou. Deus é o Generoso, o Oculto. [...]”

Bibliografia:
APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Araribá: história 7º ano. São Paulo: Moderna, 2011, p. 66-67.

terça-feira, 24 de maio de 2011

UNIDADE 2: Mundos além da Europa

Objetivos:
Identificar as principais características da civilização árabe.
Reconhecer que algumas crenças e procedimentos dos muçulmanos são comuns a outras religiões.

Tema 1: A Arábia e os árabes.
Nas últimas décadas, a contribuição cultural dos árabes tem sido mais lembrada pela culinária. O aumento das cadeias de fast-food nos grandes centros urbanos aproximou a população do quibe, da esfiha, do tabule e da coalhada seca, antes, circunscritos aos restaurantes típicos. A popularização, sobretudo do quibe e da esfiha, fez com que fossem incorporados a outros locais de alimentação, como as tradicionais pastelarias chinesas, e mesmo bares e padarias de portugueses e brasileiros.
Segundo os estudos linguísticos mais recentes, existiram dois grandes troncos das línguas antigas: o indo-europeu e o semita. Esses troncos correspondem a grupos de povos. Os indo-europeus, por exemplo, povoaram as penínsulas Balcânica e Itálica, originando as civilizações clássicas da Grécia e de Roma. O tronco semita, por sua vez, predominou no Oriente com os árabes e os hebreus.

Vocabulário: O que é semita?

Geograficamente, podemos dividir a Península Arábica em duas partes: uma denominada por desertos, dunas e oásis, e outra situada nas regiões costeiras, banhadas pelas águas do Mar Vermelho e do Oceano Índico. Essa distinção geográfica marcou as diferenças entre povos da antiga Arábica, pois influenciou diretamente o desenvolvimento das atividades econômicas e culturais.

Árabe é um conjunto de povos de origem semita que habitava a Península Arábica. Com a expansão islâmica, iniciada no século VII, os árabes se espalharam pelo Ocidente Médio e pólo norte da África. Por essa razão, a população atual do Egito, da Argélia, do Iraque, do Líbano e de outros países da região também é considerada árabe. Muçulmano é o seguidor do Islã. Portanto, existem muçulmanos que não são árabes, assim como árabes que não são muçulmanos.

sábado, 21 de maio de 2011

Instruções

Prestar atenção nas solicitações do professor.

Copiar em seu caderno todo o conteúdo que é informado: na lousa, oralmente, textos impressos, livro didático, lousa interativa ou outros recursos didáticos.

Todos enunciados dos exercícios devem ser copiados no caderno, inclusive textos, representações, mapas, etc.

Prestar atenção nos explicativos do professor e perguntas dos colegas.

Entregar, impreterivelmente, na data marcada todos os trabalhos solicitados.
Somente dessa forma você pode atingir a nota máxima (4,0) de um trabalho que compõe a nota máxima do OIA (4,0).

Todos os trabalhos devolvidos devem ser guardados ou colados no caderno preferencialmente.

Todos os trabalhos, atividades e provas corrigidas e devolvidas pelo professor, devem ser conferidas no momento da devolutiva, inclusive, confira a pontuação das questões e calcule o valor total de sua nota da atividade.

Procure não faltar, caso seja necessário, lembre-se sempre da primeira regra de convivência, o contrato pedagógico deve estar anotado ou colado na primeira folha de seu caderno de História, sobretudo, porque o maior interessado é você.

Lembre-se: nosso estudo tem a perspectiva de construirmos uma história capitaneada no passado, trazermos para o presente e projetarmos um futuro diferente, melhor.

Assinatura do aluno

Assinatura do responsável

“O conhecimento nos faz responsáveis”

“A argila fundamental de nossa obra é a juventude. Nela depositamos todas as nossas esperanças e a preparamos para receber ideias para moldar nosso futuro.”
Frases atribuídas a Che Guevara.

O professor de História, Paulo Cesar, acredita que só a educação pode conduzir, sistematicamente, o Brasil para um mundo melhor, no qual possamos conviver numa sociedade sem preconceitos, tolerante, de modo igualitário e com oportunidades para todos. A busca do conhecimento faz o país desenvolver-se, além disso, forma indivíduos mais reflexivos.