segunda-feira, 26 de setembro de 2011

OIA - 8º ANO 29/9/2011

O que foi o período Regencial no Brasil?

Cite e explique cada conflito ou revolução ocorridas nesse período.

Pesquise uma imagem feita por Debret, cite a fonte e descreva a representação.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CASTELOS MEDIEVAIS

Tema: Castelos Medievais – Portugal

Baseado nas experiências vivenciadas pela aluna Letícia, na sua estada em Portugal, pudemos ter a oportunidade de conhecer alguns castelos medievais.
Na explanação da aluna, os alunos tiveram a oportunidade da interação com as imagens e os textos, foram surgindo questionamentos que a Letícia soube de forma articulada conduzir.
A apresentação foi mediada pelo professor de História Paulo Cesar e pela professora de História Marilena.


Solidariedade

O que é ser solidário?

Podemos lembrar que ser solidário é doar aquela peça de roupa que está dentro do guarda-roupa que enjoamos de usar ou aquele sapato ou tênis que está velho, motivados por campanhas do agasalho ou numa ação solidária em atendimento a pessoas flageladas, essas ações são importantes, tais como outras ações pontuais.
No entanto, doar ou compartilhar vai muito mais além do que descartar algo que você não usa mais e, desse modo, tornar-se solidário sistêmico, ou seja, que as ações solidárias façam parte de sua rotina, do seu cotidiano, ser solidário com seu par, com o meio ambiente, com o ecossistema e com os animais, para que isso reflita na sociedade cuja qual você se relaciona.
Ser solidário é um conjunto de ações articuladas que contribuem para uma convivência harmoniosa do mundo no qual vivemos em sociedade. O descartar dá lugar ao doar, a compartilhar e a ajudar.
A solidariedade envolve a sensibilidade das pessoas.
Quando falamos em sensibilidade, podemos perceber que ser solidário é algo mais profundo, que podemos compartilhar companhia e dar ouvidos a quem precisa.

Lembre-se.
“Ações solidárias, também, são atitudes que envolvem respeito aos animais, com o meio ambiente, com o patrimônio público e as pessoas.”

O objetivo desse tema é fazer com que você reflita acerca de suas ações diante da sociedade que precisa de você e você precisa dela.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A conquista espanhola

Como foi possível a tão poucos espanhóis dominarem milhares de indígenas?


Em primeiro lugar, no que se refere às civilizações Pré-Colombianas (maias/incas/astecas), um dos aspectos que facilitou o domínio espanhol foram as suas contradições internas presente nessas civilizações. Os impérios asteca, maia e inca dominavam vários povos de línguas, usos e costumes diferentes, obrigando-os a falar a mesma língua, a cultuar o deus Sol e a pagar tributos. Nesse contexto os espanhóis aliaram-se a povos dominados por esses impérios para derrotá-los.
As lutas entre as facções aristocráticas indígenas pelo domínio do poder constituem outra contradição interna que facilitou o domínio espanhol. O caso mais evidente foi a conquista do Peru, onde os espanhóis aproveitaram-se de luta pela divisão do império inca entre os irmãos Atahualpa e Huáscar.
Os conquistadores dos indígenas americanos foram, segundo o poeta Pablo Neruda, a espada, a cruz e a fome.
A espada simboliza a superioridade espanhola em armas de ataque e defesa. Os espanhóis utilizavam armas de fogo, desconhecidas pelos indígenas, como, por exemplo, os mosquetes e os arcabuzes, contra arcos, flechas e lanças, o que lhes permitia combater a distância, além de lhes garantir grande vantagem psicológica. Ainda, a utilização de cavalos, desconhecidos das civilizações pré-coloniais, permitia uma grande mobilidade aos conquistadores espanhóis.
Os cavalos “contribuíram para dar forças mágicas aos invasores ante os olhos atônitos dos indígenas”, que corriam amedrontados ou preocupavam-se em matá-los, deixando vivos os cavaleiros que aproveitavam para acabar com dezenas de índios.
A cruz refere-se à religião e ao papel por ela desempenhado na conquista da América Espanhola.
Antes da chegada dos espanhóis, profecias nos três impérios davam conta de sua queda. Estas profecias, segundo testemunhos indígenas, estavam confirmando-se através de determinados sinais. Assim, por exemplo, a invasão do branco foi tomada como a chegada de novas divindades, abalando o mundo mítico-religioso dos índios.
Com a crise das religiões indígenas, tornou-se mais fácil a introdução da religião cristã pelos jesuítas. O cristianismo, com seus novos hábitos religiosos, contribuiu para a desarticulação da vida sócio-econômica desses povos, pois a religião era o elemento unificador do seu modo de produção e vida.
A fome representa a imposição de novos métodos de trabalho compulsório, de deslocamentos forçados de uma região para outra, de cobrança de tributos e a introdução de doenças desconhecidas, como a cárie e as doenças venéreas, que contribuíram para dizimar as populações indígenas.
Dessa forma, Hernán Cortés conquistou o México dos astecas; Francisco Pizarro e Diego de Almagro iniciaram a conquista do Peru, Bolívia e Equador, derrotando os incas; bandos provenientes do México e das Antilhas conquistaram o que restava dos maias na América Central; Jiménez de Quesada, derrotando os chibchas, conquistou a Colômbia; Almagro e depois Pedro de Valdivia conquistaram o Chile dos araucanos e Pedro de Mendoza derrotou os charruas no Rio da Prata.


CÁCERES, Florival. História da América. São Paulo: Moderna, 1980, p. 31-32