sábado, 2 de novembro de 2013

Contextualizações: Regime Absolutista e Mercantilismo

Estabeleça duas relações entre os textos: “Dilma defende política econômica e diz que governo dará resposta às ruas” e “Dilma vive pior momento; revê abordagem política e econômica” com os temas estudados Regime Absolutista e Mercantilismo.

Os dois textos propostos para leitura se articulam, cada qual no seu contexto histórico, com os temas por nós estudados sobre o Mercantilismo e Regime Absolutista.
Primeiramente devo recapitular sobre o mercantilismo, na qual fora uma política econômica adotada pelos reis absolutistas.
Neste primeiro momento devo explicar melhor o que foi essa política econômica adotada a época.
Fora um conjunto de medidas que visavam o fortalecimento de um determinado reino, cujo rei tinha o poder centralizado, ou seja, o poder estava em suas mãos, entretanto, não devemos descartar a possibilidade de conselheiros, embora a última ordem (palavra) era do rei.
Tais medidas colocadas em prática objetivavam um reino mais forte, nos seus aspectos políticos e econômicos, ante outros reinos.
Posso mencionar quatro dessas medidas que foram colocadas em prática e impactaram (no nosso caso o Brasil-colônia) diretamente nas colônias das metrópoles (no nosso caso Portugal-metrópole).
São elas:
Balança comercial favorável: cujo reino deveria exportar mais produtos em relação à importação de produtos.
Metalismo: exploração de ouro e prata pelas metrópoles europeias, cujos metais tinham um valor significativo, dava lastro às transações comerciais.
Pacto colonial: cuja metrópole tinha o exclusivo comercial sobre a colônia, ou seja, uma prática que impedia o livre-comércio das colônias com outros países.
Estímulos à produção interna (local): havia um protecionismo comercial interno, nos quais se concretizavam em aumentar a produção manufatureira, destarte, impulsionar as exportações de produtos, favorecendo a primeira prática mencionada aqui, muito embora, tais práticas foram adotadas concomitantemente, uma consequência da outra e assim por diante.
Poderia elencar mais de duas relações entre o exposto acima com os textos propostos, entretanto, me atentarei a dois, o primeiro relacionado ao absolutismo.
Como já exposto acima o Regime Absolutista tendia a concentração de poder numa pessoa, ou seja, o rei.
Em relação aos textos, tendo como ponto de partida que o Brasil é um Estado democrático de direitos, preconizados na nossa Constituição Federal de 1988, a presidente Dilma Rousseff conta com uma base aliada no Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senadores) além das alianças partidárias nos estados e municípios.
Fragmentos no texto[1] me submete a essa reflexão:
[...] o pacto proposto por ela a governadores e prefeitos [...] e [...] o governo sofre com a desarticulação da sua enorme base aliada [...].
O texto comenta sobre uma reforma política.
A reforma política está “emperrada” no Congresso Nacional há anos, basta uma disposição de cada parlamentar, esse tema aliado a outros temas que me defronto diariamente, revelam-me que o Brasil necessita urgentemente duma reforma política (minha opinião), mas, independente disso há uma evidência no texto que não há uma centralização de poder, o Brasil é uma República Federativa, ou seja, composta pelo Distrito Federal e por estados, cada qual com seu governador e cada estado com seus municípios, também, posso mencionar a divisão tripartite de poderes, executivo, legislativo e judiciário, tanto nas esferas federal, estadual e municipal. Portanto há uma relação, entretanto são conceitos contrários.
O segundo ponto que devo discorrer é sobre o Mercantilismo, que a definição já fora comentada acima, num primeiro fragmento do texto [2] [...] no pior momento de seu governo encurralada por uma economia fraca e ressentimentos na base aliada, terá que adotar um tom ainda mais conservador na política econômica e desencantar as promessas de maior interlocução com os partidos que a apoiam. [...], me submete a refletir exatamente como era no Regime Absolutista. No Brasil e, certamente, nos demais países, há diretrizes, chamada de política econômica que norteia o país para uma economia estável e forte.
Num outro fragmento [...] o governo Dilma já começou a trilhar um caminho mais ortodoxo na política econômica [...], ou seja, a presidente Dilma pretende adotar práticas conservadoras.
Contudo, não cabe aqui eu me aprofundar sobre a atual política econômica, pois os textos não destacam esses pontos e, também, se observarmos os viés econômicos do Brasil especificamente, perceberemos que a política econômica é flexível de acordo com o momento econômico ou político, nos contextos históricos nacional e internacional, entretanto, devo comentar de duas práticas recorrentes, embora uma das práticas que irei comentar não foi uma prática adotada pelos reis absolutistas, contudo, o que é mais importante é entender que nestes dois contextos históricos há uma permanência histórica em relação a ter um reino ou país sustentavelmente com uma economia forte para que um ou outro possa obter status internacional e que sua economia interna seja mais estável possível.
Uma prática recorrente que é adotada pelo governo brasileiro, sistematicamente, é a interferência do Banco Central na cotação do dólar, esmiuçando, quanto mais dólares no mercado cambial brasileiro, menos desvalorizado o dólar fica, impactando diretamente nas exportações brasileiras, destarte, interferindo diretamente na economia brasileira.
Outra prática que era recorrente dos reis absolutistas e é recorrente do governo brasileiro e de outros países, é ter uma balança comercial sempre ou tender a ser favorável, pois, destarte, gera mais divisas, no nosso caso atual, como as transações comerciais internacionais são valorizadas em dólares, há um maior volume de dólar no caixa brasileiro, a época do Antigo Regime (absolutismo) as transações comerciais internacionais eram, fundamentalmente, valorizadas em metais preciosos, por exemplo: ouro e prata, daí o mesmo raciocínio aplicável ao nosso caso atual, entretanto, não devemos descartar que o ouro continua sendo uma importante divisa em indexar as riquezas de um país.
Portanto, o Mercantilismo, ou melhor, a Política Econômica adotada pelos reis absolutistas, com os devidos cuidados com as comparações que o tema requer, tem o mesmo objetivo, que é obter um reino ou pais forte economicamente e politicamente.

Para conhecer mais:
Estados brasileiros e o Distrito Federal.
Banco Central.
Indicadores econômicos.
<http://www.bcb.gov.br/?INDECO> Acesso em: 2 nov. 2013.
Prefeitura de São Caetano do Sul (Poder Executivo).
<http://www.saocaetanodosul.sp.gov.br> Acesso em: 2 nov. 2013.
Câmara Municipal de São Caetano do Sul (Poder Legislativo).
<http://www.camarascs.sp.gov.br> Acesso em: 2 nov. 2013.
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Poder Judiciário).
<http://www.tjsp.jus.br> Acesso em: 2 nov. 2013.

Correção de atividades 8º ano - p. 162 e 228.

Respostas de atividades:
Página 162


2. a) Pacto colonial. Mecanismo que impedia o livre-comércio das colônias com outros países: exclusivismo comercial metropolitano.

b) Abertura dos portos. Decreto joanino (príncipe regente D. João VI) que liberou o comércio com as nações amigas.

c) Bloqueio Continental. Decreto do imperador francês Napoleão Bona parte para isolar e minar (prejudicar) a economia inglesa.

d) Interiorização da metrópole. Transferência do eixo econômico de Portugal para a América.

4. a) A caricatura representa a cerimônia do beija-mão, momento em que o rei D. João VI recebia pessoas abastadas da corte carioca para prestar-lhe homenagem e pedir favores. Esse tipo de cerimônia também tinha um caráter simbólico e servia para aproximar o rei de seus súditos e reforçar a ideia de autoridade e dependência em relação à realeza. Ao chegar ao Brasil, a corte portuguesa, além de instalar várias instituições, precisava criar e reforçar laços de subordinação com os habitantes da antiga colônia.

b) A intenção do autor era satisfazer esse costume. Isso pode ser notado na postura do rei e na fila de súditos que se forma para beijá-lo, numa postura submissa e bajuladora.

5. a) Até o século XVIII, a relação entre a metrópole e a colônia era entendida como um acordo bilateral, ou seja, entre partes iguais, em que ambas ganhavam e nenhuma saía perdendo. A expressão “contrato entre irmãos” manifesta bem essa ideia, fazendo referência a um vínculo entre irmãos de um mesmo pai, ou entre súditos de um mesmo reino (no caso, o português). No decorrer do século XVIII, entretanto, essa mesma relação passou a ser vista pelos colonos como um acordo unilateral, ou seja, entre partes desiguais, em que uma das partes ganhava em prejuízo da outra.

b) Até o século XVIII, os conflitos ocorridos na América portuguesa expressavam a insatisfação colonial com uma ou outra medida tomada pelo reino português, mas que não implicava a ruptura dos laços mantidos com a metrópole. Já no decorrer do século XVIII, no entanto, os movimentos coloniais passaram a expressar o descontentamento com o pacto colonial, visto como um contrato que precisava ser desfeito.

c) Sim. Tanto a Conjuração Mineira quanto a Conjuração Baiana, cada uma a seu modo, questionaram a manutenção dos vínculos coloniais entre América portuguesa e sua respectiva metrópole.

Página 228



sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Correção de atividades 7º ano - p. 170 e 217.

Respostas de atividades:
Página 170
1. a) Sistema de trabalho compulsório criado pelos incas mediante o qual os membros das aldeias prestavam serviços públicos periódicos e rotativos ao Estado. Aproveitado e modificada pelos espanhóis, a mita transformou-se na principal fonte fornecedora de mão-de-obra para as minas de prata do Peru. Por meio dessa instituição, os espanhóis encarregavam os chefes das aldeias de selecionar os ameríndios para o trabalho compulsório, nas minas e nas obras públicas, em troca de uma pequena remuneração.

b) Conselho municipal, responsável, a América espanhola, pela administração e pelo abastecimento das vilas e cidades.

c) Descendentes de espanhol nascido na América.

d) Instância administrativa mais elevada na colônia.

e) Filho de espanhol com uma “índia”.

f) Instituição pela qual a coroa espanhola concedia os espanhóis o direito de explorar a mão-de-obra “indígena”, nas minas e nas plantações, e de cobrar-lhe tributos, em dinheiro ou em espécie. Em contrapartida, o encomendero devia promover a catequização dos “indígenas”.

g) Órgão metropolitano responsável pela administração colonial e pelo controle do exclusivo comercial metropolitano.

h) Administração de comunidades “indígenas” camponesas.

i) Órgão metropolitano que decidia questões relativas às colônias.

j) Membro da nobreza ou da burguesia espanhola que representava o rei na América.


3. a) A crença absoluta em Deus, a obediência aos sinos, técnicas de construção e artesanais, rituais religiosos.

b) Apesar da pressão para que os indígenas abandonassem suas crenças e costumes, e de serem obrigados a aprender pela imitação, muitos de seus valores e costumes permanecem encobertos, e hoje constituem parte da sua identidade cultural. Isso porque o aprendizado da cultura europeia, pelo menos em alguns aspectos e com alguns povos, foi aparente, não significou de fato a assimilação verdadeira da nova cultura.

c) A cultura “indígena” estava aberta ao aprendizado de novos conhecimentos: obedecer ao sino, acompanhar os ofícios religiosos, erguer palácios, construir igrejas, produzir artesanato. A cultura europeia, ao contrário, incapaz de aceitar um modo de vida estranho ao seu, sempre exigia a exclusão.

4. a) A partir da década de 1530.

b) Foi a partir desse período que a Coroa espanhola iniciou a exploração regular dos metais preciosos em suas colônias americanas, organizando, para isso, uma estrutura administrativa destinada a fazer de suas possessões ultramarinas uma fonte de riquezas.

c) Is “indígenas” tiveram um papel decisivo no aumento da produção de ouro e prata nas colônias espanholas na América. Por meio da mita, no Vice-Reinado do Peru da Nova Espanha, os espanhóis recrutavam mão-de-obra “indígena” para o trabalho nas minas de ouro e de prata.

d) O declínio teve início na primeira década do século XVII e resultou do esgotamento de grande parte das jazidas minerais.

Página 217
5. a) A prática cultural é a antropofagia. Podemos exemplificar para a mão que a “índia” está segurando e para o pé que aparece na sacola que ela carrega nas costas.

b) A intenção provável do artista é associar o “indígena” e a própria América portuguesa com o atraso cultural, a selvageria, ou seja, com a ausência de “civilização” do ponto de vista europeu.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Roteiro de estudo para PO – 7º ano 3º Trimestre 2013

Assuntos abordados
- A formação dos Estados europeus modernos, especialmente Portugal e Espanha.
ü  Península Ibérica;
ü  Reconquista.
O aluno deve conseguir compreender como se deu o processo de formação dos Estados europeus modernos e o processo de retomada da península Ibérica pelos europeus dos muçulmanos.
- Mercantilismo.
ü  Política Econômica;
ü  Práticas adotadas pelos reis para fortalecimento dos reinos;
ü  Contextualizar o Mercantilismo (Europa – a partir do século XIV – durante o Antigo Regime) com a realidade econômica brasileira.
O aluno deve conseguir definir Mercantilismo e reconhecer que o conjunto de práticas econômicas (Política Econômica) adotadas pelos reis tinha como objetivo o fortalecimento do reino. Contextualizar o Mercantilismo.
- Regime Absolutista.
ü  Concentração de poder.
O aluno deve conseguir reconhecer que o absolutismo concentrava grande poder nas mãos dos reis, destarte, significava o poder político do rei.
Identificar as justificativas dessa concentração de poder:
Natureza Humana (Thomas Hobbes) e a Doutrina do Direito Divino (Jaques Bossuet).
- Africanidade.
ü  O reconhecimento do estudo da africanidade através de leis específicas.
ü  A África pré-colonial e as especificidades dos reinos africanos estudados, relacionando-os.
ü  A luta dos afro-brasileiros pelo reconhecimento da cultura africana e pelo desenvolvimento de uma cultura de respeito e sem preconceitos.
ü  A diversidade da cultura brasileira, a produção manual como abordagem.
O aluno deve conseguir perceber que há legislações que valorizam a cultura africana e, também, o Brasil é signatário da Declaração Universal Sobre a Diversidade Cultural (UNESCO) que aponta para as perspectivas de conhecimento, diversidade e patrimônio, das várias culturas que permeiam todos os países e a relação e encontro dessas culturas.
Reconhecer uma cultura própria e diversificada no continente Africano subsaariano antes do conhecimento dos europeus.
Perceber a luta dos afro-brasileiros para o reconhecimento dos negros na sociedade brasileira.
Reconhecer que é possível ter as artes como abordagem para conhecimento de outra cultura.
- América: terra de grandes civilizações.
ü  Civilização Asteca;
ü  Civilização Inca;
ü  Civilização Maia.
O aluno deve conseguir identificar as especificidades de cada civilização, relacionando-as.
Entender a organização política de cada civilização e identificar que a civilização Maia tinha uma organização política diferente das civilizações Asteca e Inca.
Reconhecer que o quipu era um perfeito sistema de registros dos incas.
Identificar o sistema Maia de números, relacionando com o nosso.
Perceber que alguns alimentos consumidos pelos brasileiros, quase que diariamente, é de origem do continente Americano.
- As navegações ibéricas.
ü  A expansão marítima portuguesa;
ü  A viagem de Pedro Álvares Cabral;
ü  A expansão marítima espanhola;
ü  A viagem de Marco Polo rumo ao Oriente;
ü  Ouro e prata, metais preciosos desejados pelos europeus (O “metalismo” era uma das práticas do mercantilismo, política econômica adotada pelos reis absolutistas europeus).
O aluno deve conseguir identificar que Cristóvão Colombo ouvira comentar sobre as Índias.
Reconhecer que há duas visões sobre o conhecimento do Brasil, conhecendo-as é possível refletir melhor e ter uma opinião fundamentada sobre o tema.
Reconhecer que os metais preciosos, ouro e prata, já eram conhecidos dos europeus à época da chegada dos primeiros navegadores e exploradores no continente Americano, contudo, havia um valor/significado diferente para os mesmos em relação às civilizações que aqui estavam.
- A conquista espanhola na América.
ü  A representação do poeta chileno Pablo Neruda.
O aluno deve conseguir reconhecer que os espanhóis devastaram as civilizações Asteca, Inca e Maia, explorando-as e impondo sua religião.
- A colonização espanhola na América.
ü  A administração espanhola;
ü  A sociedade colonial.
O aluno deve conseguir compreender como se deu a implantação do domínio espanhol, sua administração e a divisão dos grupos sociais.
- Identificar e reconhecer uma visão estereotipada do europeu dos povos nativos que estavam no Brasil

Atenção!
O roteiro de estudo é um norteador para aprimoramento do conhecimento adquirido ao longo do trimestre, portanto, você deve estudar pelo caderno, pelo livro didático, pelas atividades, pelos OIAs e outras fontes fidedignas.

Para auxiliá-lo na sequência didática e no seu estudo, anote as páginas lidas do livro didático e do caderno à frente dos assuntos e temas apontados acima.

domingo, 27 de outubro de 2013

Correção de atividades 7º ano - p. 152, 155 e 157.


2. A guerra era fundamental para os impérios Asteca e Inca, pois ambos foram formados a partir da subjugação de muitos povos, que passavam a pagar impostos e a se submeter politicamente aos dominadores.

5. a) Os incas transmitiam suas tradições e histórias oralmente, dos mais velhos para os mais jovens.
b) Os Incas utilizavam a pintura e os quipus.
c) A tradição oral não é um recurso utilizado apenas pelas sociedades ágrafas. A oralidade convive com outros tipos de registros, como documentos escritos. Por exemplo, as pessoas que não sabem nem ler e escrever e as pessoas que se encontram impossibilitadas de usar as mãos podem recorrer à fala para fazer relatos ou outros tipos de textos.

Página 155
1. a) Os mais não tinham um poder político centralizado, como ocorria, por exemplo, com os incas e os astecas. Cada cidade maia tinha uma organização.
b) Semelhanças:
As três civilizações tinham a agricultura como base da economia; desenvolvimento da matemática e da astronomia.
Diferenças:
Enquanto os incas e os astecas constituíram, cada um, um império centralizado, os mais se organizavam politicamente em cidade-Estado; os maias criaram um número para representar o zero.
c) A luta atual dos descendentes dos maias do estado de Chiapas, no México.

2. No Egito antigo, a pirâmide cobria o túmulo dos reis. Na cidade de Tikal, a pirâmide era um templo erguido para o culto e o sacrifício de um deus específico. Nos dois povos, as pirâmides deviam inspirar respeito e admiração e revelavam o poder da autoridade responsável pela construção.

sábado, 26 de outubro de 2013

Roteiro de estudo para PO – 8º ano 3º Trimestre 2013

Assuntos abordados
- Processo de Independência dos Estados Unidos da América.
ü  Treze Colônias;
ü  Taxas alfandegárias e monopólios;
ü  Declaração de independência.
O aluno deve conseguir compreender que a independência de um país faz parte, como um todo, de um processo, permeado por rupturas ou permanências históricas, seus desdobramentos e influências que recebera e contribuíra para outros processos independentistas.

- Estados Unidos: a conquista do oeste.
ü  Política intervencionista estadunidense.
O aluno deve conseguir entender que a atual política intervencionista dos Estados Unidos da América nos submete ao início do século XIX e daí por diante, perpassando sobre a autonomia de Cuba e dos cubanos através da Emenda Platt (1901).

- Guerra Civil Americana (Guerra de Secessão).
O aluno deve conseguir reconhecer que Abraham Lincoln (ex-presidente dos Estados Unidos) teve um papel importante no processo unificador do país e da abolição da escravidão.
As diferenças fundamentais entre os estados da União e Confederados.

- Processo de independência da América hispânica.
ü  Os líderes revolucionários San Martín e Símon Bolívar.
O aluno deve conseguir reconhecer que os líderes revolucionários não lutam sozinhos, tem adesão de camadas sociais, destarte, ganham destaque nas histórias nacionais e internacionais.

- Processo de independência do Haiti.
O aluno deve conseguir reconhecer que o processo de independência do Haiti fora conquistado com muita luta. Teve influência da Revolução Francesa, provocou o fim da escravidão e espalhou entre as elites do continente americano o temor de uma revolta semelhante em seus territórios.

- Conjurações ocorridas no final do século XVIII no Brasil.
ü  Conjuração Mineira;
ü  Conjuração Baiana.
O aluno deve conseguir compreender as especificidades de cada uma delas, relacionando-as e reconhecer que a pena de morte era aplicada pela Coroa portuguesa aos seus opositores, destarte, de punição e exemplo.

- O Brasil se torna sede do reino Português.
ü  A vinda da Coroa portuguesa ao Brasil;
ü  A abertura dos portos de 1808.
O aluno deve conseguir reconhecer as causas e resultados da vinda da Coroa portuguesa ao Brasil.

- Processo de independência do Brasil.
ü  A volta de D. João VI a Portugal;
ü  Revolução Pernambucana;
ü  A participação das elites.
O aluno deve conseguir compreender que a volta de D. João VI a Portugal foi uma medida que as Cortes portuguesas exigiram, dentre outras medidas havia a intenção de recolonização do Brasil.
Que a Revolução Pernambucana, muito embora, tivera um forte caráter republicano e emancipacionista, inclusive, decretando uma Lei Orgânica, não tocara na abolição da escravatura.

- Movimentos revoltosos no Período Regencial.
ü  Revolta dos Malês;
ü  A Balaiada.
O aluno deve conseguir reconhecer que tais revoltas são duas dentre algumas que eclodiram num período de instabilidade política no Brasil, conhecido com Período Regencial, posteriormente pontuado entre o Primeiro Reinado (D. Pedro I) e o Segundo Reinado (D. Pedro II).

Atenção!
O roteiro de estudo é um norteador para o aprimoramento do seu conhecimento adquirido ao longo do trimestre, portanto, você deve estudar pelo caderno, pelo livro didático, pelas atividades, pelos OIAs e outras fontes fidedignas.
Para auxiliá-lo na sequência didática e no seu estudo, anote as páginas lidas do livro didático e do caderno à frente dos assuntos e temas apontados acima.

A Balaiada

A Balaiada

A Bailada ocorrera em 1838 na província do Maranhão, período no qual chamado de Regencial na historiografia brasileira, foi um período que o Brasil fora governado por regentes, entre o Primeiro Reinado (D. Pedro I) e o Segundo Reinado (D. Pedro II), cujos anos foram de instabilidade política, destarte, a província do Maranhão não ficou de fora das revoltas que pautaram esse período.
Antecedentes
Até meados do século XVIII no Estado do Maranhão havia uma instabilidade administrativa aliada a entraves que emperravam o avanço da economia na região, entretanto, o processo de independência dos Estados Unidos da América influenciou no abastecimento de algodão, importante matéria prima para as indústrias inglesas. Tal cenário internacional impulsionou a vida social e econômica do Maranhão.
“Esse impulso econômico transformara o Maranhão em uma das capitanias mais ricas da Colônia”. (JANOTTI, 1991, p.37)
Janotti (1991) nos faz refletir acerca de um aspecto que fora fundamental na expansão e no declínio econômico da província do Maranhão, no qual precedeu a independência do Brasil, o controle inglês na exportação e cultura algodoeira.
A Inglaterra, destarte, monopolizava o comércio de algodão, controlando o preço do algodão, impedindo preços mais altos.
Os anos que antecederam a Balaiada foram de instabilidades política, econômica e social.
Os movimentos
Podemos elencar três casos que resultaram nos movimentos de insatisfações.
Raimundo Gomes Vieira, no dia 13 de dezembro de 1838 na Vila Manga no Maranhão, invadiu a prisão com um grupo para libertar alguns vaqueiros que eram trabalhadores de um influente membro de oposição ao governo. Iniciava-se a Balaiada.
O artesão Manoel dos Anjos Ferreira, cujo ofício era fazer e vender balaios, daí o nome da revolta, teve uma filha abusada sexualmente por um oficial de polícia, a partir de então começou a lutar contras as autoridades provinciais. Concomitantemente, um negro de nome Cosme, reuniu três mil escravos fugitivos para se rebelarem.
Após conquistar vários adeptos, os revoltosos conseguiram controlar a cidade de Caxias, um dos maiores centros comerciais da época. O caráter mais popular, desses movimentos, ameaçou a estabilidade dos privilégios econômicos daqueles que detinham o poder na época.
Contudo, em meados de 1840, a ação das tropas imperiais foi rápida e eficaz derrotando os rebeldes, a frente da repressão estava o comandante Luís Alves de Lima e Silva, que recebeu o título de Barão de Caxias, mais tarde de Duque de Caxias.
Bibliografia:
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 13. ed., 2 reimpressão. São Paulo: EDUSP, 2010.
JANOTTI, Maria de Lourdes Mônaco. A Balaiada – Série Tudo é história. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1991.
Filme recomendado:

Criado por Luiz Bolognesi, longa de animação “Uma história de amor e fúria” narra quatro momentos do Brasil, de 1565 a 2096, cuja Balaiada faz parte.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Correção de atividades 7º ano

Respostas das atividades:

Página 135
1. Texto 2. Texto 1.

2. Resposta pessoal, entretanto o aluno deve ter lido várias fontes que diz respeito sobre o tema, deste modo desenvolver uma opinião crítica diante de tal questão.

Página 137

1. Não. Colombo, segundo o texto, deseja, sobretudo, acumular recursos (ouro) para financiar uma Cruzada que pudesse conquistar a Terra Santa, Jurasalém. Por outro lado tanto a Coroa espanhola quanto seus navegantes desejam um enriquecimento de caráter subjetivo.

2. Muito embora houve algumas propostas de mudanças a partir do movimento humanista, tendo a valorização da razão humana em detrimento da religiosidade, Colombo, parece coerente com a mentalidade que predominou durante a Idade Média, tendo a religiosidade influenciando as mentalidades.