quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Tendência política: esquerda / direita

Aula, acesse:

http://pt.scribd.com/doc/208038548/esquerda-direita

Atividade pontuada válida para OIA.
Observação: essa atividade está inserida na apresentação, entretanto, além disso, resolvi detalhá-la abaixo:

Título
Atividade, tendo como abordagem a intertextualidade:
Leitura de textos disponíveis no site http://www.cartamaior.com.br/ .
No hiperlink Especiais (no topo da tela).

procure e acesse o quadro Política: O que é ser de esquerda?


Faça o cadastro para ter acesso aos textos:
Dois textos de Antonio Lassance:
“Direita e Esquerda: razões e confusões (I) e (I).
Três textos de Flavio Aguiar:
“O que é, como e para que ser de esquerda (I), (II) e (III).
Texto de Cândido Grzybowski:

As tarefas do bloco histórico da esquerda democrática.

Refletir, fundamentar e argumentar as seguintes questões:
O que é ser de esquerda?
O que é ser direita?
Por que a elite tenta, sistematicamente, negar a permanência duma classe social à esquerda?
Na sua opinião, identifique na nossa sociedade atitudes com tendências política, econômica e social à esquerda e atitudes à direita.
Que tipo de “mundo” você deseja? Pensando na sociedade duma forma abrangente.
Entregar em folha de papel almaço, não precisa copiar os textos, contudo, as perguntas devem ser copiadas, não esqueça do esquema já informado nas “instruções”. O título deve ser mencionado.

Pesquisa de opinião, acesse o link:


Responda, se possível traga mais de uma pesquisa, por exemplo: a sua, do papai, da mamãe etc.

Registros Expansão cafeeira - Perguntas e respostas

ü  Na segunda metade do século XIX, os cafeicultores começaram a ter problemas com a manutenção da mão de obra em suas fazendas. Explique o porquê dessa situação.

R: A partir da segunda metade do século XIX, a utilização da mão de obra escrava passou a ser um problema para os cafeicultores devido aos seguintes fatores: abolição do tráfico de escravos em 1850, intensificação da campanha abolicionista, desde 1868 e a Lei do Ventre Livre, de 1871.

ü  Um mesmo fazendeiro poderia ter uma casa em sua fazenda e um palacete em São Paulo bastante diferentes. Quais eram essas diferenças?

R: Na casa da fazenda podia variar de acordo com as posses e gosto de seus proprietários. Alguns relatos de época, descrevendo as moradias, falam da ausência de objetos de arte e móveis artísticos. Predominava o simples e o rústico nos costumes, moradia, utensílios domésticos, evidenciando um estilo de vida caseiro. Diferentemente, as residências dos fazendeiros nos centros urbanos ostentavam o luxo vindo da Europa, através de cristais, espelhos, obras de arte (esculturas e quadros), móveis, tecidos etc.

ü  Explique como o café contribuiu para o crescimento da cidade de São Paulo.

R: Quem mais se beneficiou com os lucros do café foi a cidade de São Paulo, transformando-se na mais importante do Império. É evidente que, devido às taxas de exportação/importação que o governo cobrava, o Rio de Janeiro, capital do império, também disso se beneficiou.

ü  Quais as principais mudanças ocorridas na cidade de São Paulo a partir do século XIX?


R: Os paulistas passaram a desenvolver o gosto por produtos europeus. Importa-se de tudo: mobiliário, objetos e novos materiais como pregos, ferro, mármore, vidro, espelhos, lâmpadas. No lugar das casas rústicas de taipa, a cidade de São Paulo ganha palacetes, simbolizando o status dos fazendeiros e comerciantes enriquecidos. São Paulo passou a contar com serviços públicos, tais como o transporte urbano feito por tração animal, iluminação a gás e serviços de água e esgoto.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Guerra do Paraguai (1864 a 1870)

De um lado Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai, esse, um país que estava se destacando industrialmente e economicamente na região.
A Bacia do Prata era e é uma área importante, pois, para o Paraguai é uma saída para o Oceano Atlântico.
Há várias versões que culminaram na guerra, entretanto, muito embora a  Tríplice Aliança tenha declarado vitória, o Brasil ficou muito endividado, no entanto, o Exército  Brasileiro se fortaleceu.

O Paraguai saiu arruinado da guerra, militarmente, socialmente, territorialmente e economicamente.

Vídeo: TV Escola Guerra do Paraguai. Disponível em:

[...] Daí as palavras do viajante alemão Max von Versen, quando passou pelo Rio de Janeiro com destino ao Paraguai, à época da guerra: “não tem produzido impressão favorável o que tenho visto até agora do exército deste país. Nas fileiras estão alistados somente negros, mulatos e a escória da população branca”. Essa descrição demonstra a ideologia das elites brancas, que buscavam enviar para o fronte aquela população da qual pretendiam se livrar por motivos sociais e raciais. A ideologia do branqueamento funcionou de modo dinâmico, procurando reestruturar e reordenar etnicamente a nossa sociedade por meio de uma política seletiva, na qual os membros  das elites somente participavam do conflito (quando participavam) como deliberadores. (MOURA, 2013, p. 183)

[...]
Caxias, bastante experiente em enfrentar quilombolas na fase do escravismo pleno, destruindo os de Preto Cosme no Maranhão e o Manuel Congo no Rio de Janeiro, equivocou-se quanto ao potencial insurrecional dos escravos na última fase da escravidão. Se a insurreição geral não aconteceu, por outro lado aqueles que foram à guerra do Paraguai adquiriram, na sua maioria, uma consciência crítica de sua condição. (MOURA, 2013, p. 184-185).

“Um fato importante nos rumos da guerra foi a nomeação de Caxias para o comando das forças brasileiras, em outubro de  1866. Ela se deu por pressões do Partido Conservador, na oposição, que responsabilizava os liberais pelas incertezas do conflito. No início de 1868, Caxias assumiu também o comando das forças aliadas”. (FAUSTO, 2010, p. 214-216)

Referências:
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 13. ed. 2 reimpressão. São Paulo: EDUSP, 2010.
MOURA, Clóvis. Dicionário da escravidão negra no Brasil. 1. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2013.

Para conhecer mais:

Cartas do front

Desconhecidos por especialistas, documentos do Museu Imperial revelam detalhes sobre o cotidiano da guerra

Disponível em: <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/cartas-do-front> Acesso em: 16 fev. 2014.

GUERRA DO PARAGUAI: VISÕES DA HISTÓRIA

MARCAS DE UMA GUERRA
Disponível em:

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Imigração para o Brasil século XIX

Imigração

Dentre outras nacionalidades, além dos portugueses, italianos, poloneses, alemães etc, emigraram para o Brasil em busca de uma vida melhor.
Os grandes movimentos populacionais ocorridos entre 1830 e 1930, que caracterizaram a Europa expulsora, de um lado, e a América ávida por povoamento, de outro.
Dentre vários fatores que impulsionaram camponeses que pouco conheciam além dos limites de suas aldeias, podemos citar: concentração de terra nas mãos de poucos proprietários, altas taxas de impostos sobre a propriedade, oferta por parte da grande propriedade de produtos a preços inferiores no mercado e a transformação da mão de obra camponesa para a indústria que estava emergindo.
A política imigratória brasileira (governamental) perpassou no branqueamento da raça, necessidade de uma nação mais civilizada e de um país no qual a relação senhor/escravo fosse amenizada, com a introdução de pequenos proprietários.
Contudo, dentro desse cenário, os fazendeiros desejavam perpetuar a grande propriedade e o comércio de exportação, não estavam nem um pouco preocupados com a introdução de pequenos proprietários, mas na de imigrantes em larga escala que pudessem minorar a escassez de escravos iniciada a partir de 1850, com a proibição do tráfico negreiro.

Bibliografia:
ALVIM, Zuleika. Imigrantes: a vida privada dos pobres do campo. In: NOVAIS, Fernando (org.). História da Vida Privada no Brasil, V. 3. Da Belle Epoque à Era do Rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Animação da imigração:
http://prezi.com/ztvvmk6kzy0i/imigrantes-a-vida-privada-dos-pobres-do-campo


Atividade: Cronologia familiar, acesse o link abaixo, há dois formulários numa folha, dessa forma há a possibilidade de dividir com o colega.

http://pt.scribd.com/doc/206280934/cronologia-familiar-1%C2%BA-tema-1%C2%BA-tri