Atividade recuperação contínua 9º ANO– 1º TRIMESTRE

Tema: Primeira República

             1. A charge a seguir critica uma prática bastante utilizada no período que ficou conhecido como República Oligárquica (1989-1930).

Sobre a charge, leia as sentenças a seguir:

I. A charge satiriza o voto imposto e controlado pelos coronéis e que ficou conhecido como voto de cabresto.

II. A charge reforça a ideia de que as eleições na República das Oligarquias representavam uma farsa, pois eram os chefes locais que determinavam em qual candidato o eleitorado deveria votar.

III. Após a instauração da república, o coronelismo foi enfraquecendo e o voto passou a ser secreto, dificultando, assim, a manipulação do eleitorado.

Marque a alternativa que indica as sentenças corretas.

a) I e II.          b) I e III.      c) II e III.    d) I, II e III. 

Alternativa CORRETA a).

2. Em 1897, o fotógrafo Flávio de Barros documentou a última expedição do exército contra os seguidores de Antônio Conselheiro. Em meio à luta, o brigadeiro Marcos Evangelista Villela Júnior, que lutou contra Canudos nesse ano, disse que sua população era formada por “vinte e cinco mil bandidos em armas” e que era necessário exterminar o movimento liderado por Conselheiro.

Observe a seguir uma reprodução da fotografia tirada por Flávio de Barros nesse ano, logo após a vitória das tropas republicanas sobre os rebelados de Canudos.

Com base em seus conhecimentos e nas informações anteriores, faça o que se pede.
 

a) Relacione a imagem com a afirmação contida no texto.

R: A foto, ao contrário do que diz o militar, evidencia a fragilidade das pessoas que viviam em Canudos.

b) Explique o que levou o governo federal a combater o movimento de Canudos.

R: Em Canudos os conselheiristas organizaram uma economia de base comunitária, em que todos deviam trabalhar para o sustento do grupo. A comunidade religiosa de Canudos era independente das regras da Igreja Católica e do poder dos coronéis. Além disso, Canudos tinha polícia e presídios próprios, e na comunidade a palavra do beato tinha mais força que a dos bispos e padres. Assim, Canudos se tornou uma ameaça ao poder dos coronéis e da Igreja Católica.

“Como todas as lendas que tendem a tornar-se maiores que os fatos, a saga de Lampião pelo Nordeste brasileiro tem todos os elementos de aventura, romance, violência, amor e ódio das grandes histórias da humanidade. Lampião, o maior cangaceiro de todos os tempos, percorreu sete estados do Nordeste durante as décadas de 1920 e 1930, levando sangue, morte e medo à população do sertão. Causou grandes transtornos à economia do interior e sua história é um misto de verdades e mentiras.”

Fonte: Cultura Itinerante. “Lampião, uma viagem pelo cangaço”. Disponível em:. Acesso em: 16 fev. 2012.

3. Sobre o cangaço, leia as sentenças a seguir. Marque V nas alternativas verdadeiras e F nas falsas.

a) O cangaço se originou em um ambiente de extrema pobreza e violência. (    )

b) O cangaço se caracterizou pela ação concreta do banditismo social. (    )

c) Embora no Nordeste houvesse concentração da propriedade rural, secas e mandonismo dos coronéis, não é possível relacionar esses fatos ao surgimento do cangaço. (    )

d) Com a ampliação do fenômeno do cangaço, pessoas de diferentes classes sociais se uniram a esse grupo. (    )

            e) Tinha apoio popular e representava uma forma de resistência à opressão dos grandes proprietários rurais. (    )

Resposta: VVFFV.

4.Complete as lacunas com os termos do quadro a seguir:

cafeicultores paulistas	Comissão de Verificação dos Poderes	degola	estaduais
Executivo	governo central	latifundiárias	oligarquia
política dos governadores	Partido Republicano	República das Oligarquias	União

O governo do paulista Prudente de Moraes (1894-1898), um representante dos cafeicultores, inaugurou a chamada ___________________________. O termo é bastante apropriado para nomear o Brasil do início da república. Nesse período, o poder esteve nas mãos das grandes famílias _________________________, filiadas ao ____________________________ de cada estado, sob a direção, na maior parte do tempo, dos _________________________. A fórmula para o controle seguro do poder foi o arranjo político conhecido como ___________________________.
O objetivo desse arranjo era evitar os choques entre os governos _____________________________ e a ___________________________ e garantir o poder para os grupos mais fortes no interior de cada estado. Dessa forma, os grupos dominantes em cada estado apoiariam o ___________________________ e, em troca, este não reconheceria, nos estados, a vitória dos candidatos à Câmara ligados à oposição.
Para esse acordo funcionar, era preciso que esses grupos dominantes sempre vencessem nos estados. A saída foi criar a ___________________________, controlada pelo poder ______________________________ federal. A comissão, encarregada de examinar as atas das eleições, fazia a _________________________ dos candidatos da oposição que tivessem vencido, ou seja, os excluía da lista de eleitos.

Gabarito:

O governo do paulista Prudente de Moraes (1894-1898), um representante dos cafeicultores, inaugurou a chamada República das Oligarquias. O termo oligarquia é bastante apropriado para nomear o Brasil do início da república. Nesse período, o poder esteve nas mãos das grandes famílias latifundiárias, filiadas ao Partido Republicano de cada estado, sob a direção, na maior parte do tempo, dos cafeicultores paulistas. A fórmula para o controle seguro do poder foi o arranjo político conhecido como política dos governadores. O objetivo desse arranjo era evitar os choques entre os governos estaduais e a União e garantir o poder para os grupos mais fortes no interior de cada estado. Dessa forma, os grupos dominantes em cada estado apoiariam o governo central e, em troca, este não reconheceria, nos estados, a vitória dos candidatos à Câmara ligados à oposição. Para esse acordo funcionar, era preciso que esses grupos dominantes sempre vencessem nos estados. A saída foi criar a Comissão de Verificação dos Poderes, controlada pelo poder executivo federal. A comissão, encarregada de examinar as atas das eleições, fazia a degola dos candidatos da oposição que tivessem vencido, ou seja, os excluía da lista de eleitos.