Estabeleça duas relações
entre os textos: “Dilma defende
política econômica e diz que governo dará resposta às ruas” e “Dilma vive pior momento; revê abordagem
política e econômica” com os temas estudados Regime Absolutista e Mercantilismo.
Os dois textos propostos
para leitura se articulam, cada qual no seu contexto histórico, com os temas por nós
estudados sobre o Mercantilismo e Regime Absolutista.
Primeiramente devo
recapitular sobre o mercantilismo, na qual fora uma política econômica adotada
pelos reis absolutistas.
Neste primeiro momento devo
explicar melhor o que foi essa política econômica adotada a época.
Fora um conjunto de medidas
que visavam o fortalecimento de um determinado reino, cujo rei tinha o poder
centralizado, ou seja, o poder estava em suas mãos, entretanto, não devemos
descartar a possibilidade de conselheiros, embora a última ordem (palavra) era
do rei.
Tais medidas colocadas em
prática objetivavam um reino mais forte, nos seus aspectos políticos e
econômicos, ante outros reinos.
Posso mencionar quatro
dessas medidas que foram colocadas em prática e impactaram (no nosso caso o
Brasil-colônia) diretamente nas colônias das metrópoles (no nosso caso
Portugal-metrópole).
São elas:
Balança comercial favorável:
cujo reino deveria exportar mais produtos em relação à importação de produtos.
Metalismo: exploração de
ouro e prata pelas metrópoles europeias, cujos metais tinham um valor
significativo, dava lastro às transações comerciais.
Pacto colonial: cuja
metrópole tinha o exclusivo comercial sobre a colônia, ou seja, uma prática que
impedia o livre-comércio das colônias com outros países.
Estímulos à produção interna
(local): havia um protecionismo comercial interno, nos quais se concretizavam
em aumentar a produção manufatureira, destarte, impulsionar as exportações de
produtos, favorecendo a primeira prática mencionada aqui, muito embora, tais
práticas foram adotadas concomitantemente, uma consequência da outra e assim
por diante.
Poderia elencar mais de duas
relações entre o exposto acima com os textos propostos, entretanto, me
atentarei a dois, o primeiro relacionado ao absolutismo.
Como já exposto acima o Regime Absolutista tendia a concentração de poder numa
pessoa, ou seja, o rei.
Em relação aos textos, tendo
como ponto de partida que o Brasil é um Estado democrático de direitos,
preconizados na nossa Constituição Federal de 1988, a presidente Dilma Rousseff
conta com uma base aliada no Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e
Senadores) além das alianças partidárias nos estados e municípios.
Fragmentos no texto[1]
me submete a essa reflexão:
[...]
o pacto proposto por ela a governadores e prefeitos [...] e [...] o governo
sofre com a desarticulação da sua enorme base aliada [...].
O
texto comenta sobre uma reforma política.
A
reforma política está “emperrada” no Congresso Nacional há anos, basta uma
disposição de cada parlamentar, esse tema aliado a outros temas que me defronto
diariamente, revelam-me que o Brasil necessita urgentemente duma reforma
política (minha opinião), mas, independente disso há uma evidência no texto que
não há uma centralização de poder, o Brasil é uma República Federativa, ou
seja, composta pelo Distrito Federal e por estados, cada qual com seu
governador e cada estado com seus municípios, também, posso mencionar a divisão
tripartite de poderes, executivo, legislativo e judiciário, tanto nas esferas
federal, estadual e municipal. Portanto há uma relação, entretanto são conceitos
contrários.
O
segundo ponto que devo discorrer é sobre o Mercantilismo,
que a definição já fora comentada acima, num primeiro fragmento do texto [2] [...] no pior momento de
seu governo encurralada por uma economia fraca e ressentimentos na base aliada,
terá que adotar um tom ainda mais conservador na política econômica e
desencantar as promessas de maior interlocução com os partidos que a apoiam.
[...], me submete a refletir exatamente como era no Regime Absolutista. No
Brasil e, certamente, nos demais países, há diretrizes, chamada de política
econômica que norteia o país para uma economia estável e forte.
Num
outro fragmento [...] o governo Dilma já começou a trilhar um caminho mais
ortodoxo na política econômica [...], ou seja, a presidente Dilma pretende
adotar práticas conservadoras.
Contudo,
não cabe aqui eu me aprofundar sobre a atual política econômica, pois os textos
não destacam esses pontos e, também, se observarmos os viés econômicos do
Brasil especificamente, perceberemos que a política econômica é flexível de
acordo com o momento econômico ou político, nos contextos históricos nacional e
internacional, entretanto, devo comentar de duas práticas recorrentes, embora
uma das práticas que irei comentar não foi uma prática adotada pelos reis
absolutistas, contudo, o que é mais importante é entender que nestes dois contextos
históricos há uma permanência histórica em relação a ter um reino ou país
sustentavelmente com uma economia forte para que um ou outro possa obter status internacional e que sua economia
interna seja mais estável possível.
Uma
prática recorrente que é adotada pelo governo brasileiro, sistematicamente, é a
interferência do Banco Central na cotação do dólar, esmiuçando, quanto mais
dólares no mercado cambial brasileiro, menos desvalorizado o dólar fica,
impactando diretamente nas exportações brasileiras, destarte, interferindo
diretamente na economia brasileira.
Outra
prática que era recorrente dos reis absolutistas e é recorrente do governo
brasileiro e de outros países, é ter uma balança comercial sempre ou tender a
ser favorável, pois, destarte, gera mais divisas, no nosso caso atual, como as
transações comerciais internacionais são valorizadas em dólares, há um maior
volume de dólar no caixa brasileiro, a época do Antigo Regime (absolutismo) as
transações comerciais internacionais eram, fundamentalmente, valorizadas em
metais preciosos, por exemplo: ouro e prata, daí o mesmo raciocínio aplicável
ao nosso caso atual, entretanto, não devemos descartar que o ouro continua
sendo uma importante divisa em indexar as riquezas de um país.
Portanto, o
Mercantilismo, ou melhor, a Política Econômica adotada pelos reis absolutistas,
com os devidos cuidados com as comparações que o tema requer, tem o mesmo
objetivo, que é obter um reino ou pais forte economicamente e politicamente.
Para
conhecer mais:
Estados
brasileiros e o Distrito Federal.
Banco Central.
Indicadores econômicos.
Prefeitura
de São Caetano do Sul (Poder Executivo).
<http://www.saocaetanodosul.sp.gov.br>
Acesso em: 2 nov. 2013.
Câmara Municipal de São Caetano
do Sul (Poder Legislativo).
<http://www.camarascs.sp.gov.br>
Acesso em: 2 nov. 2013.
Tribunal de Justiça do
Estado de São Paulo (Poder Judiciário).
<http://www.tjsp.jus.br>
Acesso em: 2 nov. 2013.
[2] <http://exame.abril.com.br/economia/noticias/dilma-vive-pior-momento-reve-abordagem-politica-e-economica> Acesso em: 2
nov. 2013.
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