De um lado Brasil, Argentina e Uruguai contra o
Paraguai, esse, um país que estava se destacando industrialmente e
economicamente na região.
A Bacia do Prata era e é uma área importante, pois, para
o Paraguai é uma saída para o Oceano Atlântico.
Há várias versões que culminaram na guerra, entretanto,
muito embora a Tríplice Aliança tenha
declarado vitória, o Brasil ficou muito endividado, no entanto, o Exército Brasileiro se fortaleceu.
O Paraguai saiu arruinado da guerra, militarmente,
socialmente, territorialmente e economicamente.
Vídeo: TV Escola Guerra do Paraguai. Disponível em:
[...] Daí as palavras
do viajante alemão Max von Versen, quando passou pelo Rio de Janeiro com destino ao
Paraguai, à época da guerra: “não tem produzido impressão favorável o que tenho
visto até agora do exército deste país. Nas fileiras estão alistados somente
negros, mulatos e a escória da população branca”. Essa descrição demonstra a
ideologia das elites brancas, que buscavam enviar para o fronte aquela
população da qual pretendiam se livrar por motivos sociais e raciais. A
ideologia do branqueamento funcionou de modo dinâmico, procurando reestruturar
e reordenar etnicamente a nossa sociedade por meio de uma política seletiva, na
qual os membros das elites somente
participavam do conflito (quando participavam) como deliberadores.
(MOURA, 2013, p. 183)
[...]
Caxias,
bastante experiente em enfrentar quilombolas na fase do escravismo pleno,
destruindo os de Preto Cosme no Maranhão e o Manuel Congo no Rio de Janeiro,
equivocou-se quanto ao potencial insurrecional dos escravos na última fase da
escravidão. Se a insurreição geral não aconteceu, por outro lado aqueles que
foram à guerra do Paraguai adquiriram, na sua maioria, uma consciência crítica
de sua condição. (MOURA, 2013, p. 184-185).
“Um fato importante nos rumos da guerra foi a nomeação
de Caxias para o comando das forças brasileiras, em outubro de 1866. Ela se deu por pressões do Partido
Conservador, na oposição, que responsabilizava os liberais pelas incertezas do
conflito. No início de 1868, Caxias assumiu também o comando das forças
aliadas”. (FAUSTO, 2010, p. 214-216)
Referências:
FAUSTO, Boris.
História do Brasil. 13. ed. 2 reimpressão. São Paulo: EDUSP, 2010.
MOURA, Clóvis.
Dicionário da escravidão negra no Brasil. 1. ed. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2013.
Para conhecer mais:
GUERRA DO PARAGUAI: VISÕES DA HISTÓRIA
Para conhecer mais:
Cartas do front
Desconhecidos por especialistas, documentos do Museu Imperial revelam detalhes sobre o cotidiano da guerra
Disponível em: <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/cartas-do-front> Acesso em: 16 fev. 2014.
GUERRA DO PARAGUAI: VISÕES DA HISTÓRIA
Disponível em: <http://www2.ufpel.edu.br/ich/ndh/downloads/historia_em_revista_08_Manoel_Jose_Porto_Junior.pdf> Acesso em: 16 fev. 2014.
MARCAS DE UMA GUERRA
Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/109602-marcas-de-uma-guerra.shtml> Acesso em: 16 fev. 2014.
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