ü Na segunda metade do
século XIX, os cafeicultores começaram a ter problemas com a manutenção da mão
de obra em suas fazendas. Explique o porquê dessa situação.
R: A partir da segunda metade do século XIX, a utilização
da mão de obra escrava passou a ser um problema para os cafeicultores devido
aos seguintes fatores: abolição do tráfico de escravos em 1850, intensificação
da campanha abolicionista, desde 1868 e a Lei do Ventre Livre, de 1871.
ü Um mesmo fazendeiro
poderia ter uma casa em sua fazenda e um palacete em São Paulo bastante
diferentes. Quais eram essas diferenças?
R: Na casa da fazenda podia variar de acordo com as
posses e gosto de seus proprietários. Alguns relatos de época, descrevendo as
moradias, falam da ausência de objetos de arte e móveis artísticos. Predominava
o simples e o rústico nos costumes, moradia, utensílios domésticos,
evidenciando um estilo de vida caseiro. Diferentemente, as residências dos
fazendeiros nos centros urbanos ostentavam o luxo vindo da Europa, através de
cristais, espelhos, obras de arte (esculturas e quadros), móveis, tecidos etc.
ü Explique como o café
contribuiu para o crescimento da cidade de São Paulo.
R: Quem mais se beneficiou com os lucros do café foi a
cidade de São Paulo, transformando-se na mais importante do Império. É evidente
que, devido às taxas de exportação/importação que o governo cobrava, o Rio de
Janeiro, capital do império, também disso se beneficiou.
ü Quais as principais
mudanças ocorridas na cidade de São Paulo a partir do século XIX?
R: Os paulistas passaram a desenvolver o gosto por
produtos europeus. Importa-se de tudo: mobiliário, objetos e novos materiais
como pregos, ferro, mármore, vidro, espelhos, lâmpadas. No lugar das casas rústicas
de taipa, a cidade de São Paulo ganha palacetes, simbolizando o status dos fazendeiros e comerciantes
enriquecidos. São Paulo passou a contar com serviços públicos, tais como o
transporte urbano feito por tração animal, iluminação a gás e serviços de água
e esgoto.
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