terça-feira, 24 de maio de 2011

UNIDADE 2: Mundos além da Europa

Objetivos:
Identificar as principais características da civilização árabe.
Reconhecer que algumas crenças e procedimentos dos muçulmanos são comuns a outras religiões.

Tema 1: A Arábia e os árabes.
Nas últimas décadas, a contribuição cultural dos árabes tem sido mais lembrada pela culinária. O aumento das cadeias de fast-food nos grandes centros urbanos aproximou a população do quibe, da esfiha, do tabule e da coalhada seca, antes, circunscritos aos restaurantes típicos. A popularização, sobretudo do quibe e da esfiha, fez com que fossem incorporados a outros locais de alimentação, como as tradicionais pastelarias chinesas, e mesmo bares e padarias de portugueses e brasileiros.
Segundo os estudos linguísticos mais recentes, existiram dois grandes troncos das línguas antigas: o indo-europeu e o semita. Esses troncos correspondem a grupos de povos. Os indo-europeus, por exemplo, povoaram as penínsulas Balcânica e Itálica, originando as civilizações clássicas da Grécia e de Roma. O tronco semita, por sua vez, predominou no Oriente com os árabes e os hebreus.

Vocabulário: O que é semita?

Geograficamente, podemos dividir a Península Arábica em duas partes: uma denominada por desertos, dunas e oásis, e outra situada nas regiões costeiras, banhadas pelas águas do Mar Vermelho e do Oceano Índico. Essa distinção geográfica marcou as diferenças entre povos da antiga Arábica, pois influenciou diretamente o desenvolvimento das atividades econômicas e culturais.

Árabe é um conjunto de povos de origem semita que habitava a Península Arábica. Com a expansão islâmica, iniciada no século VII, os árabes se espalharam pelo Ocidente Médio e pólo norte da África. Por essa razão, a população atual do Egito, da Argélia, do Iraque, do Líbano e de outros países da região também é considerada árabe. Muçulmano é o seguidor do Islã. Portanto, existem muçulmanos que não são árabes, assim como árabes que não são muçulmanos.

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