segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Guerra do Paraguai (1864 a 1870)

De um lado Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai, esse, um país que estava se destacando industrialmente e economicamente na região.
A Bacia do Prata era e é uma área importante, pois, para o Paraguai é uma saída para o Oceano Atlântico.
Há várias versões que culminaram na guerra, entretanto, muito embora a  Tríplice Aliança tenha declarado vitória, o Brasil ficou muito endividado, no entanto, o Exército  Brasileiro se fortaleceu.

O Paraguai saiu arruinado da guerra, militarmente, socialmente, territorialmente e economicamente.

Vídeo: TV Escola Guerra do Paraguai. Disponível em:

[...] Daí as palavras do viajante alemão Max von Versen, quando passou pelo Rio de Janeiro com destino ao Paraguai, à época da guerra: “não tem produzido impressão favorável o que tenho visto até agora do exército deste país. Nas fileiras estão alistados somente negros, mulatos e a escória da população branca”. Essa descrição demonstra a ideologia das elites brancas, que buscavam enviar para o fronte aquela população da qual pretendiam se livrar por motivos sociais e raciais. A ideologia do branqueamento funcionou de modo dinâmico, procurando reestruturar e reordenar etnicamente a nossa sociedade por meio de uma política seletiva, na qual os membros  das elites somente participavam do conflito (quando participavam) como deliberadores. (MOURA, 2013, p. 183)

[...]
Caxias, bastante experiente em enfrentar quilombolas na fase do escravismo pleno, destruindo os de Preto Cosme no Maranhão e o Manuel Congo no Rio de Janeiro, equivocou-se quanto ao potencial insurrecional dos escravos na última fase da escravidão. Se a insurreição geral não aconteceu, por outro lado aqueles que foram à guerra do Paraguai adquiriram, na sua maioria, uma consciência crítica de sua condição. (MOURA, 2013, p. 184-185).

“Um fato importante nos rumos da guerra foi a nomeação de Caxias para o comando das forças brasileiras, em outubro de  1866. Ela se deu por pressões do Partido Conservador, na oposição, que responsabilizava os liberais pelas incertezas do conflito. No início de 1868, Caxias assumiu também o comando das forças aliadas”. (FAUSTO, 2010, p. 214-216)

Referências:
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 13. ed. 2 reimpressão. São Paulo: EDUSP, 2010.
MOURA, Clóvis. Dicionário da escravidão negra no Brasil. 1. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2013.

Para conhecer mais:

Cartas do front

Desconhecidos por especialistas, documentos do Museu Imperial revelam detalhes sobre o cotidiano da guerra

Disponível em: <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/cartas-do-front> Acesso em: 16 fev. 2014.

GUERRA DO PARAGUAI: VISÕES DA HISTÓRIA

MARCAS DE UMA GUERRA
Disponível em:

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