domingo, 3 de julho de 2011

Europeus Colonizados

O mito do euro


No início havia a grande paz, na qual originou o Deus Neis, vivia entre o continente e o mar, desse contato surgiu uma névoa na qual se gerou um filho, desse filho oriundo da densa neblina e a paz gerou-se uma mulher, assim nasceu uma grande civilização.
Num dia nebuloso, há séculos de nossa era, um garoto da civilização Néia, chamado Bein, pois se a pensar, o que havia além daquela paz decretada. Cresceu com esse pensamento.
Os indivíduos da civilização Néia, com o passar dos anos, desenvolveram embarcações que utilizavam para ir e vir margeando o continente, tinham o conhecimento do entorno dessa porção de terra, conheciam outros povos, às vezes guerreavam por motivos banais, tinham seus líderes e, sobretudo, acreditavam num único Deus, Neis.
Mas, o que afligia o já jovem Bein era que seu povo poderia expandir a paz decretada além da névoa salina. Os homens mais fortes construíram uma embarcação jamais vista de tamanho, poderiam abastecê-la de milho e batata e ir muito longe com ela, com os ventos soprando para o oeste.
Numa primeira viagem, seguindo a constelação rumaram a oeste, atingiram algumas porções de terras não muito grandes, no entanto, cada vez mais longe perceberam que a quantidade de água era infindável, resolveram voltar, pois desenvolveram uma técnica de marcação dos pontos de navegação.
Após alguns anos, Bein, motivado pela sua curiosidade, resolveu margear a porção de terra na qual eles habitavam, logo percebeu que era maior do que todos imaginavam. Bein encontrou outros povos, teve contato com outros alimentos, objetos e outras culturas. Aí pôde abastecer-se com os suprimentos necessários e se pôs a navegar.
Seguindo rumo mais a leste, por intuição, percebeu as correntes marítimas, algo lhe dizia que havia outros povos além mar, navegando mais ao norte num oceano interminável, logo aportou em terras firmes, mal sabia ele que estava no continente europeu.
Deparou-se num mundo diferente do seu, com muitas guerras, homens ambiciosos, líderes com poderes absolutos, até se pressupondo maiores do que seu Deus, Neis.
Bein tinha adornos de ouro e prata, que um artesão de sua aldeia lhe havia feito, tão logo notado pelos nativos gerou um alvoroço de entusiasmo, de onde sairia aquele homem com adornos em ouro? Metal conhecido e tão desejado pelos europeus. Bein foi reverenciado como um deus, pois, havia trazido nos porões da embarcação muito milho, batata e mais alimentos que os famintos não conheciam e se adaptaram muito bem ao clima daquela nova terra descoberta por Bein, àquela civilização descoberta estava em constantes guerras há anos e sua população estava morrendo de fome e pragas.
Começa aí um processo de aculturação da civilização Néia, cujo Deus originou-se de uma grande paz.

Autor desconhecido

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